segunda-feira, 22 de julho de 2013

Ensinamentos do Presidente Spencer W. Kimball Tragédia ou Destino? - Completo

Tragédia ou Destino?
Quando nos deparamos com tragédias
aparentes de pesar, sofrimento e morte,
precisamos depositar nossa confiança em Deus.
Da Vida de Spencer W. Kimball
No início de sua infância, Spencer W. Kimball sofreu a dor
resultante da morte de entes queridos. Quando ele tinha oito
anos de idade, sua irmã Mary morreu pouco depois do nascimento.
Um mês depois, os pais de Spencer sentiram que Fannie,
de cinco anos, que vinha sofrendo ao longo de semanas, logo
faleceria. Anos depois, Spencer falou sobre o dia da morte de
Fannie: “Em meu nono aniversário, Fannie morreu nos braços
de minha mãe. Todos os filhos foram acordados no início da
noite para estarem presentes. Lembro-me da cena em nossa sala
de estar (...), minha amada mãe chorando com a filhinha agonizante
de cinco anos nos braços e todos nós a sua volta”.1
Ainda mais difícil para o jovem Spencer foi a notícia recebida
dois anos depois, quando ele e seus irmãos foram chamados na
escola para irem para casa certa manhã. Eles correram até sua
casa e foram recebidos pelo bispo, que os reuniu em seu redor
e disse-lhes que sua mãe morrera no dia anterior. O Presidente
Kimball disse posteriormente: “Aquela notícia atingiu-me como
um raio. Corri para o quintal para ficar sozinho em meu dilúvio
de lágrimas. Sem ninguém para ver-me ou ouvir-me, longe de
todos, solucei longamente. A cada vez que eu dizia a palavra
‘mãe’, novas torrentes de lágrimas jorravam até que se secaram.
Minha mãe — morta! Não era possível! A vida não poderia continuar
para nós. (...) Meu coraçãozinho de onze anos parecia
prestes a explodir.”2
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Spencer W. Kimball e seus irmãos, cerca de dois anos antes da morte de sua
irmã Fannie. De pé, da esquerda para a direita: Clare, Ruth, Gordon e Delbert.
Sentados, da esquerda para a direita: Helen, Alice, Fannie e Spencer.
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Cinqüenta anos depois, o Élder Spencer W. Kimball, na época
membro do Quórum dos Doze Apóstolos, viu-se longe de casa,
recuperando-se de uma grande cirurgia. Sem poder dormir,
lembrou-se do dia da morte de sua mãe: “Senti vontade de soluçar
de novo agora (...), quando minha memória me conduz por
aqueles tristes caminhos”.3
Ao defrontar-se com a profunda tristeza de tais experiências,
Spencer W. Kimball sempre achava consolo na oração e nos princípios
do evangelho. Mesmo na infância, ele sabia buscar a paz.
Um amigo da família escreveu o seguinte sobre as orações do
jovem Spencer: “A perda de sua mãe foi um peso horrível para
seu coraçãozinho, mas ele lidou com seu pesar e procurou consolo
na única fonte disponível”.4
Em seu ministério, o Presidente Kimball com freqüência oferecia
palavras de consolo aos que choravam a morte de entes
queridos. Ele testificava de princípios eternos, assegurando aos
santos que a morte não é o fim da existência. Ao discursar num
funeral, afirmou:
“Nossa visão é limitada. Com nossos olhos, enxergamos apenas
alguns quilômetros a nossa frente. Com nossos ouvidos,
escutamos apenas durante alguns anos. Estamos encerrados,
trancados, por assim dizer, numa sala, mas quando nossa luz
deixa esta vida, então passamos a ver além das limitações
mortais. (...)
As paredes ruem, o tempo acaba-se e as distâncias desfazemse
e desaparecem ao entrarmos na eternidade (...) e mergulhamos
de imediato num grande mundo no qual não há limites
terrenos.”5
Ensinamentos de Spencer W. Kimball
Em Sua Sabedoria, Deus nem sempre impede as tragédias.
O jornal estampava em letras garrafais: “Acidente de Avião
Mata 43. Nenhum Sobrevivente da Tragédia nas Montanhas”
e milhares de pessoas repetiam em coro: “Por que o Senhor
permitiu que algo tão terrível acontecesse?”
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Dois automóveis se chocaram quando um deles desrespeitou
o sinal vermelho, e seis pessoas morreram. Por que Deus não
impediu esse acidente?
Por que a jovem mãe morreu de câncer e deixou seus oito
filhos órfãos? Por que o Senhor não a curou?
Uma criança morreu afogada; outra foi atropelada. Por quê?
Um homem morreu subitamente de oclusão coronariana ao
subir um lance de escadas. Seu corpo foi achado inerte no chão.
Sua esposa bradou em agonia: “Por quê? Por que o Senhor fez
isso comigo? Por que não levou em conta meus três filhos pequenos
que ainda precisavam do pai?”
Um rapaz morreu no campo missionário e as pessoas perguntaram
de modo crítico: “Por que o Senhor não protegeu esse
jovem enquanto ele estava fazendo o trabalho de proselitismo?”
Quisera poder responder a essas perguntas com autoridade,
mas não posso. Tenho certeza de que um dia compreenderemos
e aceitaremos tais situações. Contudo, no presente precisamos
buscar entendimento da melhor maneira possível nos princípios
do evangelho.
Foi o Senhor que dirigiu o avião na direção da montanha
para tirar a vida dos passageiros ou houve falhas mecânicas ou
humanas?
Foi nosso Pai Celeste que provocou a colisão dos carros que
levou seis pessoas para a eternidade ou foi culpa do motorista
que ignorou as regras de segurança?
Deus tirou a vida da jovem mãe? Instou a criança a andar até
o canal e guiou a outra no caminho do carro que se aproximava?
O Senhor fez o homem sofrer um ataque cardíaco? A morte do
missionário foi prematura? Respondam, se puderem. Eu não
posso, pois embora eu tenha consciência de que Deus desempenha
um papel primordial em nossa vida, não sei o quanto Ele
provoca acontecimentos ou meramente os permite. Seja qual for
a resposta a essa pergunta, há outra sobre a qual tenho certeza.
O Senhor poderia ter evitado essas tragédias? A resposta é
afirmativa. O Senhor é onipotente, com todo o poder para
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controlar nossa vida, poupar-nos de dores, evitar todos os acidentes,
guiar todos os aviões e carros, alimentar-nos, protegernos,
livrar-nos de trabalho, esforços, doenças e até mesmo da
morte, caso deseje. Mas Ele não o fará.
Devemos compreender isso e nos dar conta de como seria
insensato proteger nossos filhos de todos os esforços, decepções,
tentações, tristezas e sofrimentos.
A lei básica do evangelho é o livre-arbítrio e o progresso
eterno. Forçar-nos a ser cuidadosos ou justos seria o mesmo
que anular essa lei fundamental e tornaria o crescimento
impossível.6
Com uma perspectiva eterna, compreendemos que a
adversidade é essencial para nosso progresso eterno.
Se considerássemos a vida mortal a totalidade da existência,
então as dores, tristezas, fracassos e morte precoce seriam uma
calamidade. Mas se encararmos a vida como algo que começou
há muito no passado pré-mortal e vai prolongar-se por toda a
eternidade, todas as coisas que nos acontecerem poderão ser
compreendidas com a perspectiva correta.
Assim, não seria sábio que Ele nos desse provações para superarmos,
responsabilidades para desempenharmos, trabalho para
fortificar nossos músculos, tribulações para provar nossa alma?
Não deveríamos ser expostos às tentações para testarmos nossa
força, às enfermidades para aprendermos paciência, à morte
para sermos imortalizados e glorificados?
Se todos os doentes por quem orássemos fossem curados, se
todos os justos fossem protegidos e os iníquos exterminados,
todo o programa do Pai seria anulado e o princípio básico do
evangelho, o livre-arbítrio, seria destruído. Ninguém precisaria
viver pela fé.
Se a alegria, a paz e as bênçãos fossem concedidas instantaneamente
a quem fizesse o bem, não haveria o mal — todos
fariam o bem, mas não pelo motivo correto. Nossa força não
seria posta à prova, não desenvolveríamos o caráter, nosso
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poder não cresceria, não haveria livre-arbítrio, apenas controle
satânico.
Caso todas as orações fossem respondidas de imediato
segundo nossos desejos egoístas e nosso entendimento limitado,
haveria pouco ou nenhum sofrimento, tristeza, decepção
ou mesmo morte. E se isso não existisse, tampouco haveria
alegria, sucesso, ressurreição, vida eterna nem Deidade.
“Porque é necessário que haja uma oposição em todas as
coisas. (...) retidão (...) iniqüidade (...) santidade (...) miséria (...)
bem (...) mal” (2 Néfi 2:11).
Como somos humanos, se pudéssemos extirparíamos de
nossa vida a dor física e a angústia mental e garantiríamos para
nós mesmos um bem-estar e um conforto contínuos. Entretanto,
se fechássemos as portas para o pesar e a tristeza, estaríamos
excluindo nossos maiores amigos e benfeitores. O sofrimento
pode transformar as pessoas em santos, à medida que aprendem
paciência, longanimidade e autodomínio. (...)
Adoro a estrofe do hino “Que Firme Alicerce” que diz:
E quando torrentes tiverdes que passar,
O rio do mal não vos poderá tragar,
Pois ele que pode a tormenta acalmar,
Seus santos queridos virá resgatar (ver Hinos, nº 42).
E o Élder James E. Talmage escreveu: “Nenhum sofrimento
pelo qual passar um homem ou mulher na Terra deixará de ser
recompensado (...) caso enfrentado com paciência”.
Por outro lado, essas coisas podem abater-se sobre nós com
impacto esmagador caso nos entreguemos às fraquezas, reclamações
e críticas.
“Nenhuma dor que sentimos, nenhuma provação que vivemos
é vã. Com elas aprendemos a desenvolver qualidades como
paciência, fé, força e humildade. Todo o sofrimento e todas as
coisas por que passamos, especialmente quando suportadas
com paciência, edificam o caráter, purificam o coração, engrandecem
a alma e tornam-nos mais sensíveis e caridosos, mais dignos
de sermos chamados filhos de Deus. (...) E é por meio da
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tristeza e do sofrimento, do trabalho árduo e da tribulação que
alcançamos o conhecimento que viemos adquirir aqui e que nos
tornará mais semelhantes a nosso Pai e Mãe Celestiais (...)”.
(Orson F. Whitney)
Há pessoas que ficam amargas quando vêem entes queridos
sofrerem agonias e dores intermináveis e torturas físicas.
Algumas acusam o Senhor de crueldade, indiferença e injustiça.
Somos muito incompetentes para julgar! (...)
O poder do sacerdócio é ilimitado, mas sabiamente Deus deixou
certas restrições para cada um de nós. Posso desenvolver o
poder do sacerdócio ao aperfeiçoar minha vida, mas sou grato
pelo fato de que, até mesmo com o sacerdócio, não posso curar
todos os enfermos. Eu poderia ser tentado a curar pessoas que
deveriam morrer. Eu poderia vir a poupar as pessoas de sofrimentos
pelos quais elas deveriam passar. Sinto que poderia frustrar
os propósitos de Deus.
Se eu tivesse poderes ilimitados, embora com a visão e o
entendimento limitados, eu poderia ter sido levado a salvar
Abinádi das chamas quando ele foi queimado e ao fazer isso lhe
teria feito um dano irreparável. Ele morreu como mártir e recebeu
a recompensa dos mártires: a exaltação.
É bem provável que eu tivesse protegido Paulo de seus inimigos
se meu poder fosse ilimitado. Certamente o teria curado de
seu “espinho na carne“ [II Coríntios 12:7]. E, ao fazê-lo, eu teria
prejudicado o programa do Senhor. Ele orou três vezes ao
Senhor para suplicar-Lhe que lhe removesse o “espinho”, mas o
Senhor não atendeu a suas preces [ver II Coríntios 12:7–10].
É possível que Paulo tivesse se perdido caso fosse eloqüente,
saudável, bonito e livre das coisas que o tornavam humilde. (...)
Temo que, se eu tivesse passado pela Cadeia de Carthage em
27 de junho de 1844, eu teria desviado as balas que perfuraram
o corpo do Profeta e do Patriarca. Eu os teria poupado dos sofrimentos
e agonia, mas assim os teria privado também da morte
como mártires e o respectivo galardão. Sou grato por não ter
tomado essa decisão.
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“Se eu tivesse poderes ilimitados, embora com a visão e o entendimento limitados,
eu poderia ter sido levado a salvar Abinádi.”
Com tal poder incontrolável, eu teria sido tentado a proteger
Cristo da agonia do Getsêmani, dos insultos, da coroa de espinhos,
das arbitrariedades do julgamento, das agressões físicas.
Eu teria cuidado de Suas feridas e as curado, dando-Lhe água
refrescante em vez de vinagre. Eu O teria poupado dos padecimentos
e da morte, e o mundo seria privado de Seu sacrifício
expiatório.
Eu não ousaria assumir a responsabilidade de trazer de volta
à vida meus entes queridos. O próprio Cristo reconheceu a diferença
entre Sua Vontade e a do Pai quando orou para que Ele
afastasse a taça do sofrimento; contudo, acrescentou: “Todavia
não se faça a minha vontade, mas a tua” [Lucas 22:42].7
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A morte pode abrir as portas para
oportunidades gloriosas.
Para quem morre, a vida continua e seu livre-arbítrio persiste,
e a morte, que nos parece uma calamidade, pode ser uma
bênção disfarçada. (...)
Se disséssemos que a morte prematura é uma calamidade,
desastre ou tragédia, não seria o mesmo que dizer que a mortalidade
é preferível a uma entrada antecipada no mundo espiritual
e subseqüente salvação e exaltação? Se a mortalidade fosse
o estado perfeito, a morte seria uma frustração, mas o evangelho
ensina-nos que não há tragédia na morte, apenas no pecado.
“(...) bem-aventurados os que morrerem no Senhor. (...)”
(Ver D&C 63:49.)
Nosso conhecimento é muito pequeno. Nosso julgamento é
extremamente limitado. Julgamos os caminhos do Senhor
segundo nossas próprias visões estreitas.
Discursei no funeral de um jovem aluno da Universidade
Brigham Young que morreu na II Guerra Mundial. Centenas de
milhares de rapazes foram enviados prematuramente à eternidade
na carnificina dessa guerra, e eu disse que acreditava que
aquele jovem digno fora chamado para o mundo espiritual a fim
de pregar o evangelho às almas que dele necessitavam. Isso talvez
não aconteça com todas as pessoas que morrem, mas senti
que era o caso daquele jovem.
Em sua visão da “Redenção dos Mortos”, o Presidente Joseph
F. Smith viu exatamente isso. (...) Ele escreveu:
“(...) Percebi que o Senhor não Se dirigia em pessoa aos iníquos
e aos rebeldes que haviam rejeitado a verdade. (...) Mas eis que,
dentre os justos, organizou suas forças (...) e comissionou-os para
levar a luz do evangelho. (...)
(...) nosso Redentor passara o tempo de Sua visita ao mundo
dos espíritos instruindo e preparando os espíritos fiéis (...) que
haviam testificado Dele na carne; para que levassem a mensagem
da redenção a todos os mortos a quem Ele não poderia pregar
pessoalmente por causa de sua rebeldia e transgressões. (...)
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Vi que os élderes fiéis desta dispensação, quando deixam a
vida mortal, continuam seus labores na pregação do evangelho
do arrependimento e da redenção.” [Ver D&C 138:29–30,
36–37, 57.]
Portanto, a morte pode abrir as portas para várias oportunidades,
incluindo o ensino do evangelho de Cristo.8
Em períodos de provação, precisamos confiar em Deus.
Apesar de a morte abrir novas portas, não a buscamos. Somos
exortados a orar pelos enfermos e a usar nosso poder do sacerdócio
para curá-los.
“E os élderes da igreja, dois ou mais, serão chamados e orarão
por eles, impondo-lhes as mãos em meu nome; e se morrerem,
morrerão em mim; e se viverem, viverão em mim.
Juntos vivereis em amor, de modo que chorareis a perda dos
que morrerem; e mais especialmente dos que não têm esperança
de uma ressurreição gloriosa.
E acontecerá que aqueles que morrerem em mim não provarão
a morte, porque lhes será doce;
E os que não morrem em mim, ai deles, porque amarga é sua
morte.
E também acontecerá que aquele que tiver fé em mim para
ser curado e não estiver designado para morrer, será curado”
(D&C 42:44–48).
O Senhor garantiu-nos que os doentes serão curados se forem
efetuadas as ordenanças, se houver fé suficiente e se o enfermo
não estiver “designado para morrer”. Contudo, há três fatores,
e todos eles devem ser satisfeitos. Muitos não realizam as ordenanças,
e inúmeras pessoas não estão dispostas a exercer fé suficiente
ou não são capazes disso. Mas o outro fator também é
importante: se eles não estiverem “designados para morrer”.
Todos vão morrer um dia. A morte é uma parte importante
da vida. Obviamente, nunca estamos preparados para tal
mudança. Sem saber quando ela virá, lutamos — com razão —
para preservar nossa vida. No entanto, não devemos ter medo
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da morte. Oramos pelos doentes, administramos aos aflitos,
imploramos ao Senhor que cure e diminua a dor e adie a morte.
E temos razão, mas não porque a eternidade seja algo que devemos
temer. (...)
Como nos ensina Eclesiastes (3:2), sei que há o tempo de
morrer, mas creio também que muitas pessoas morrem “antes
do tempo” devido a negligência, abuso do corpo, riscos
desnecessários ou a exposição voluntária a perigos, acidentes e
doenças. (...)
Deus controla nossa vida, guia-nos e abençoa-nos, mas
concede-nos o arbítrio. Podemos levar a vida de acordo com
Seu plano para nós ou insensatamente abreviá-la ou terminá-la.
Estou perfeitamente convencido de que o Senhor planejou
nosso destino. Um dia vamos ter um entendimento pleno e,
quando olharmos para trás com a visão total, ficaremos satisfeitos
com muitos dos acontecimentos desta vida que são de difícil
compreensão.
Às vezes achamos que gostaríamos de saber o que nos aguarda
o futuro, mas ao refletirmos com seriedade seremos levados a
aceitar a vida um dia de cada vez e a magnificar e glorificar
esse dia. (...)
Sabíamos antes de nascer que estávamos vindo à Terra para
receber um corpo e viver experiências e que teríamos alegrias e
tristezas, prazeres e dores, facilidades e sofrimento, saúde e
doença, sucessos e decepções, e sabíamos também que depois
de certo tempo de vida morreríamos. Aceitamos todas essas possibilidades
com alegria no coração, ansiosos por aceitar tanto as
circunstâncias favoráveis quanto desfavoráveis. Aceitamos sem
pestanejar a chance de vir à Terra, mesmo que fosse por apenas
um dia ou um ano. Talvez não estivéssemos preocupados com a
forma pela qual morreríamos: doença, acidente ou velhice.
Estávamos dispostos a aceitar a vida tal qual viesse e conforme
pudéssemos organizá-la ou controlá-la, sem reclamar, queixarnos
ou fazer exigências descabidas.
Diante do que nos parecem tragédias, devemos depositar
nossa confiança em Deus, cientes de que apesar de nossa visão
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limitada, Seus desígnios não falharão. Com todas as suas dificuldades,
a vida oferece-nos o tremendo privilégio de progredir em
conhecimento e sabedoria, fé e obras, preparando-nos para
regressar à presença de Deus e partilhar de Sua glória.9

Presidente Spencer W. Kimball - Tragédia ou Destino


sexta-feira, 19 de julho de 2013

Bob Marley


Chico Xavier


Reflexão


Reflexão


Reflexão - Perdão


Nelson Mandela


Madiba - Nelson Mandela


Martin Luther King


Reflexão


Reflexão - Familia


Madre Teresa


Reflexão


Reflexão


Jesus Cristo - Morte e Ressurreição


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Bob Marley


Reflexão - Mateus 24:35 Salmo 126 : 5 Tiago 4:11


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